domingo, 10 de abril de 2011

Por que contratar um consultor?

Por Jaime Gil bernardes

Os modelos administrativos perfeitos (excelentes) não duram e devem sempre estar se reciclando, pois as pessoas mudam, o mercado muda e as empresas têm que mudar. O que sempre foi bom para a empresa tem que ser repensado e reavaliado.
Basicamente as empresas buscam uma consultoria para aprimorar o seu desempenho organizacional. Nesta busca, elas recorrem ao consultor externo para se prover de habilidades que não dispõem em seu quadro funcional, seja para implantar sistemas de gestão, determinados processos, sistemas ou rotinas administrativas ou de planejamento.
Procura, ainda, um serviço de consultoria geralmente quando ela não conhece exatamente quais são as suas deficiências operacionais e de gestão, ou conhece mas não possui método de trabalho para sistematizar, monitorar e resolver os problemas em rumo a certificação. A organização quando percebe que alguma coisa que pode ser melhorada, busca ajuda externa para identificar o problema.
O papel do consultor é o de ajudar o dirigente na solução de seus problemas de gestão ou mostrar ao dirigente um novo rumo para o seu negócio. Deve apoiá-lo na implantação de sistemas mais eficazes visando melhoria no desempenho global da empresa. Cabe ao consultor mostrar ao dirigente o porquê a organização está no mercado e qual a sua missão, de modo que o administrador saia de seu cotidiano e pense no futuro e na continuidade da empresa.
O consultor se dispõe a desenvolver que o grupo (pessoas da organização) identifique o seu problema e o resolva com seus próprios recursos, com sua intervenção como apoiador (facilitador) no processo de busca do aprimoramento contínuo. Este modelo de consultoria procura desenvolver as habilidades dos integrantes da organização, pois a melhor solução é a que nasce dentro do próprio grupo.
A partir desses pressupostos, apregoa-se que o consultor deve desenvolver um processo de envolvimento com o cliente (organização) de tal modo a se criar um senso de responsabilidade compartilhada desde a identificação dos problemas até na determinação de quais seriam as soluções alternativas. Assim fazendo, o consultor permitirá ao cliente não só revelar suas capacidades de diagnóstico e prescrição, como também o ajudará a "aprender a aprender". Desta forma, a empresa continuará sempre sentindo que o problema a ser resolvido é seu e não do consultor.
Consideramos que a empresa deva estar sempre em processo de mudança organizacional em busca da excelência operacional e administrativa. Esta posição pode ser muito confortável ou perigosa, pois a empresa pode estar com seu foco difuso, requerendo algumas visões externas para clarificar a sua missão e sua competência.
Pode ser que nada mude nesta análise, mas o próprio fato de analisar repercute como aprendizado de como a empresa está se comportando. 

Um comentário:

  1. o profissionais que atual como consultores, quando serios (como nós) sempre agregam valor e lucratividade(lembrando que lucratividade e lucro são coisas diferentes) a seus clientes, e por terem vivencias e atuações em varias companhias podem sempre apoiar e orientar embasados nessas experiencias e conhecimentos.

    ResponderExcluir