Por Jaime Gil Bernardes
Em algum momento de nossas vidas já nos paramos a pensar sobre que não somos bem sucedidos profissionalmente porque não nos consideramos criativos o suficiente.
Mas quem são as pessoas criativas? Só os publicitários, os inventores, os cientistas? Quem se considera criativo? Quem acha que não é criativo? Porque algumas pessoas são mais criativas que outras?
A resposta é simples: os ditos criativos utilizam as suas idéias. Ficam desenvolvendo suas idéias. Ficam tentando ter idéias a todo momento, provocam a sua mente criativa.
O não criativos apenas tem as idéias e nada fazem com elas. Deixam esta idéias escapar.
Os criativos, a cada momento estão usando as técnicas de desenvolvimento do intelecto e os não criativos vão para o boteco ou vão jogar paciência.
Na realidade, estamos o tempo todo tendo idéias, pois a criatividade mora dentro de nós. A questão principal é o que fazemos com esta idéias. Se desenvolvemos, anotamos, colocamos em prática ou se apenas deixamos ela fugir.
Claro que cada um tem a tendência de associar os pensamentos em áreas que possuem maior domínio. Publicitários não tem idéias de como transformar água em energia, assim como engenheiros não se preocupam em como podem vender mais produtos (isso nos leva a desenvolver o raciocínio que alguns profissionais não sabem se vender e não sabem vender seu trabalho, como contadores, que estão a todo momento tendo idéias de como minimizar custos mas não desenvolvem idéias relacionadas ao intrapessoal).
Mas ter idéias e se transformar num ser criativo exige esforço, dedicação, disciplina. Não nos tornamos criativos úteis de uma hora para outra. É necessário trabalhar duro. Peter Drucker já nos alertava que não devemos perder tempo nos problemas mas na busca de oportunidades.
Nas empresas, a realidade é a mesma, pois temos muitas pessoas com capacidade criativa, com capacidade de criar soluções, mas não tem um espaço para apresentar suas idéias, um canal adequado para implementar as soluções. Estas idéias, que poderiam se transformar em inovações, acabam por se perder dentro da mente de alguém ou no fundo de uma gaveta. Neste caso, eu já sugeri anteriormente em outro artigo, temos que desenvolver o departamento de conteúdo criativo, onde estas idéias poderiam ser analisadas e desenvolvidas.
Então, vamos nos assumir como seres criativos e procurar fazer com este criatividade toda que se esconde dentro de nós seja aflorada e que traga resultados práticos e, quem sabe, lucrativos.
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